BIOGRAFIA
Gabriela é flautista, educadora e compositora, com uma trajetória de três décadas como instrumentista, atuando nas áreas popular e erudita. Em 2024, lançou seu primeiro projeto autoral, intitulado “Equilibrando no Acupe”, no qual assina as composições, arranjos e produção musical. O álbum é caracterizado pela mescla de sonoridades da flauta popular e pela experiência sinfônica da compositora, e já está disponível nas principais plataformas de streaming.
Em 2023, participou da gravação do CD “DDG 19”, da compositora Débora Gurgel (Proac/SP). Na área docente, colaborou no projeto “Todas as Bandas”, em parceria com a Funarte e a UFRJ, realizando atividades nas cidades baianas de Serrinha, Cachoeira, Bom Jesus dos Passos e Salvador.
Ela integra o grupo Câmaranóva, composto por 16 instrumentistas, idealizado pelo compositor e arranjador Felipe Senna. O grupo lançou os álbuns “Overture” em 2024 (Proac/SP) e “Câmara Brasileira” em 2023, além de produzir oito minidocs, disponíveis no YouTube, com composições de Léa Freire, Silvia Góes, Felipe Senna, Filó Machado, Arismar do Espírito Santo, Amilton Godoy, Edu Ribeiro e Douglas Braga (Proac/SP).
Atuando em grupos instrumentais com repertório de música brasileira, é flautista dos grupos Quintal de Fulô e Choro de Bola. Foi solista do grupo Choronas durante 19 anos, com três CDs gravados: “Atraente” (2000), “Choronas Convida” (2004) e “O Brasil Toca Choro” (2008). Também fez parte do Quarteto Quadrantes, que lançou dois CDs: “Passos Largos” (2013) e “Sinuosa” (2016).
Desde 2022, é doutoranda na Universidade Federal da Bahia, com pesquisa voltada para a utilização da criatividade na prática coletiva. Concluiu o mestrado em 2019 pela UNICAMP, com uma dissertação sobre o choro, intitulada “Qual linha guia este choro?”.
Participou do AmplifyHer Brasil, um projeto piloto de mapeamento da produção de mulheres musicistas no Brasil, em parceria com a University Manchester Metropolitan, a University Napier Edinburgh e a Universidade de São Paulo. Foi convidada a apresentar trabalhos em eventos como o Unimúsica 2020, organizado pela Difusão Cultural da UFGRS, com o tema “Forrobodó – Quando Elas Tocam”, e o IX Enecim da UFG, com o debate “Mulheres e os Grupos Instrumentais”.
Recebeu o prêmio “Estímulo para Jovens Solistas” da Secretaria de Cultura de São Paulo e foi contemplada com os projetos “Elementos Populares na Música Erudita” – duo de flauta e violão (PAC/SP) e “Música Instrumental Brasileira nas Escolas – Show Pedagógico” (LINC/SP) com o grupo Choronas.
Na área sinfônica, sua trajetória inclui participação em várias orquestras, como a Sinfônica de Santo André, a Sinfônica de Santos, a “Sinfonia Cultura” da Rádio e Televisão Cultura de São Paulo e, mais recentemente, na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.